A sustentabilidade já não é uma opção – é uma exigência do mercado e da legislação. Em pleno 2025, os compradores e investidores começam a olhar para a eficiência energética e práticas ambientais como fatores determinantes no valor de um imóvel e não apenas como ‘extras’.
O que significa um imóvel sustentável?
Um imóvel sustentável é aquele que conjuga design, materiais e tecnologias pensadas para reduzir o impacto ambiental e aumentar a qualidade de vida dos ocupantes.
Principais características:
- Certificação energética A ou A+
- Isolamento térmico e acústico de alta performance
- Sistemas de produção de energia renovável (painéis solares, geotermia)
- Materiais recicláveis ou de baixo impacto ambiental
- Domótica para gestão eficiente de consumos (iluminação, climatização, água)
Legislação e tendências europeias
A União Europeia tem vindo a reforçar as regras no setor da construção através da Diretiva de Eficiência Energética dos Edifícios (EPBD). O objetivo é claro: até 2030, todos os novos edifícios devem ser de “emissões quase nulas” (NZEB).
Isso significa que imóveis sem certificação energética adequada podem perder valor de mercado, enquanto os mais eficientes tendem a ser cada vez mais procurados.
Impacto no valor e na procura
- Valorização imediata: imóveis sustentáveis podem valer até 20% mais no momento da venda
- Custos operacionais reduzidos: contas de energia e água significativamente mais baixas
- Acesso a financiamento mais favorável: vários bancos já oferecem crédito verde com spreads mais competitivos para imóveis de classe A ou superior
- Atração de compradores estrangeiros: investidores internacionais colocam a sustentabilidade como critério-chave de decisão
Benefícios para investidores
- Maior liquidez no mercado de revenda
- Redução de custos de operação no arrendamento
- Conformidade com exigências legais futuras, protegendo o valor do ativo
- Melhoria da imagem e reputação junto de clientes conscientes